O lupus eritematoso sistêmico (LES) e uma doença multissistemica na qual existe a formação de auto-anticorpos e produção de complexos imunes. Os anticorpos podem estar direcionados a muitos antígenos nucleares (ANA), incluindo DNA, ou a antígenos de membrana ou citoplasmáticos. Por sua vez, os complexos imunes podem ser produzidos e depositados em diversos órgãos, ativando o complemento e a produção de diversas citocinas que levam a dano tecidual. O diagnostico de LES requere correlação de achados clínicos e laboratoriais; não existe um teste único ou achado clinico que permite o diagnostico e apenas biopsia renal tampouco e suficiente. Existem 11 critérios dos quais pelo menos 4 devem estar presente para diagnostico de LES. Estes incluem, entre outros, lesões de pele, ulceras orais, doença renal, desordem neurológica, desordem hematológica e alterações imunológicas detectadas laboratorialmente: anti-Sm, anti-DNA, anti-Ro, e outros.
A etiologia da doença não e bem conhecida. Fatores genéticos, ambientais, infecciosos e hormonais parecem estar envolvidos na patogênese. Alguns casos estão relacionados a deficiência hereditária do complemento e outros induzidos por drogas. O desenvolvimento de auto-imunidade tem sido atribuído a eliminação inadequada de linfócitos auto-reativos, de modo que a desregulacão da apoptose e retirada inadequada de células apoptoticas e de restos nucleares parecem importantes na patogênese. O dano renal pode ser secundário a ativação do complemento e a liberação local de citocinas pro-inflamatorias. Alguns antígenos intra-renais, como componentes da matriz extracelular e glicoproteinas, podem servir como alvo ao ataque auto-imune. Deposito de complexos imunes circulantes com ativação local da inflamação e outro mecanismo reconhecido de dano tecidual. Adicionalmente, anticorpos antifosfolipides podem promover trombose ou lesão vascular. Em lesões com características membranares (classe V), existe dano citotóxico dos podocitos por anticorpos e complemento.
Existe envolvimento renal na grande maioria dos pacientes com LES em algum ponto da evolução da doença: 66-90%. A presença de depósitos subendoteliais em capilares glomerulares e crucial na indução de dano severo e estão correlacionados com proliferação endocapilar, necrose, cariorrexe e crescentes. Doença renal e uma das mais comuns causas de morte em LES e e uma das alterações que deve receber mais atenção.
A etiologia da doença não e bem conhecida. Fatores genéticos, ambientais, infecciosos e hormonais parecem estar envolvidos na patogênese. Alguns casos estão relacionados a deficiência hereditária do complemento e outros induzidos por drogas. O desenvolvimento de auto-imunidade tem sido atribuído a eliminação inadequada de linfócitos auto-reativos, de modo que a desregulacão da apoptose e retirada inadequada de células apoptoticas e de restos nucleares parecem importantes na patogênese. O dano renal pode ser secundário a ativação do complemento e a liberação local de citocinas pro-inflamatorias. Alguns antígenos intra-renais, como componentes da matriz extracelular e glicoproteinas, podem servir como alvo ao ataque auto-imune. Deposito de complexos imunes circulantes com ativação local da inflamação e outro mecanismo reconhecido de dano tecidual. Adicionalmente, anticorpos antifosfolipides podem promover trombose ou lesão vascular. Em lesões com características membranares (classe V), existe dano citotóxico dos podocitos por anticorpos e complemento.
Existe envolvimento renal na grande maioria dos pacientes com LES em algum ponto da evolução da doença: 66-90%. A presença de depósitos subendoteliais em capilares glomerulares e crucial na indução de dano severo e estão correlacionados com proliferação endocapilar, necrose, cariorrexe e crescentes. Doença renal e uma das mais comuns causas de morte em LES e e uma das alterações que deve receber mais atenção.
Características clinicas: Essa doença aparece em um amplo intervalo de idade, sendo mais freqüente em jovens adultos; a relação homem:mulher e de 1:9 e existe maior incidência em afro-americanos que em caucasianos.
Manifestações extrarrenais são amplas e variáveis, e incluem alterações dermatológicas, articulares, cardíacas, pulmonares, hematológicas (citopenias), neurológicas (convulsões, psicoses, envolvimento do sistema nervoso periférico), mucosas (ulcerações), serosites e etc. As próprias manifestações renais são muito variáveis, desde hematuria assintomática ou proteinuria a falência renal rapidamente progressiva e dano renal terminal. Em alguns casos, a nefrite lupica se apresenta como síndrome nefrotica (ate 65% dos casos) e em outros como síndrome nefritica. Falencia renal e uma apresentação clinica relativamente freqüente, podendo ser em virtude da glomerulonefrite (GN) ou da necrose tubular aguda (NTA); nestes casos, as lesões são potencialmente reversíveis. Doença renal e, algumas vezes, a manifestação inicial do LES, e pode preceder manifestações em outros órgãos e sistemas por um longo tempo, não sendo possível diagnosticar LES ate que isso ocorra. Quando os achados clínicos são hematuria leve e/ou proteinuria, a lesão usualmente e mesangial (classe I ou II); quando a doença apresenta síndrome nefrítica com algum grau de falência renal aguda ou rapidamente progressiva usualmente existem lesões glomerulares ativas (classes III ou IVa); quando apresenta-se como síndrome nefrótica pura e freqüente encontrar lesões glomerulares com características membranosas (classe V); finalmente, quando há doença renal crônica provavelmente encontra-se lesões esclerosantes avançadas (classe VI). No entanto, ainda, a apresentação clinica e histopatológica são muito heterogêneas, e os achados clínicos e laboratoriais não permitem predizer com certeza o tipo e grau de dano renal.
A sobrevida dos pacientes e a preservação da função renal tem sido melhoradas nas ultimas décadas. O tratamento e baseado em corticóides e outros imunossupressores. A doença renal e uma das principais causas de morte em LES. Quando a falência renal crônica e desenvolvida e inicia-se a hemodiálise, as manifestações extrarrenais melhoram em muitos pacientes. O transplante renal e uma boa opção terapêutica em casos de dano terminal; recorrência da doença não e muito freqüente e a sobrevida do transplante e similar aquela de transplante em outros pacientes; a imunossupressão administrada aos transplantados e, em parte, responsável pela melhora clinica do LES.
Achados laboratoriais: em muitos pacientes existe proteinuria em dimensões variáveis, usualmente acompanhadas por hematuria, algumas vezes por cilindros hemáticos. Quando existe lesão glomerular ativa, pode-se achar cilindros leucocitários. Os níveis séricos de creatinina e uréia estarão alterados (ou não) de acordo com o tipo e a severidade da lesão renal, em geral, existindo aumento desses níveis em caso de lesões ativas (classes III e IV) ou dano crônico. Em muitos casos de nefrite lupica mesangial e GN mesangial pura (classe V) a função renal e preservada, Existe hipocomplementenemia na maioria dos pacientes com doenca ativa, e, pelo menos em alguns, os níveis séricos de complemento correlacionam-se com a atividade da lesao renal. Há uma variedade de auto-anticorpos que podem ser detectados no soro: ANAs, anti-dsDNA, anti-Sm (muito especifico mas pouco sensível), anti-RNP, anti-Ro, anti-La, anti-histona e outros; anticorpos anti-DNA parecem ser importantes na patogênese da nefrite lupica ativa.
Histopatologia
Alterações glomerulares são imensamente variáveis. A mais comum e a presença de depósitos imunes mesangiais e/ou capilares. Outras mudanças incluem: aumento da celularidade da matriz e/ou do mesangio, proliferação endocapilar, espessamento das paredes capilares, necrose em tufos glomerulares, proliferação extracapilar (crescentes), cariorexe, trombos hialinos (agregação micronodular intracapilar de complexos imunes), e esclerose gomerular (segmental ou global). Algumas características são sugestivas de nefrite lupica: trombos hialinos e lesões “wire-loop” (espessamento homogêneo e rígido de alças capilares pelo deposito de imunocomplexos subendotelial); entretanto, a única alteração considerada patognomonica da nefrite lupica são os corpos hematoxilinicos: estruturas arredondadas, coradas por lilás, vistas como células com aspecto degenerativo; provavelmente eles representam núcleos degenerados e correspondem a células LE descritas no sangue de pacientes com LES. A variabilidade na presença, combinação e extensão desses aspectos das lesões permite classificar o lúpus baseado em aspectos histológicos.
Tufo glomerular com proliferacao mesangial e endocapilar e uma pequena crescente (seta). Na nefrite lupica, proliferação ativa e alteracoes glomerulares são frequentemente segmentares; no entando, para determinar se consiste em classe III (focal) ou IV (difusa) e necessário quantificar a percentagem de glomérulos lesionados (HE x400)
Lesões necrosantes do tufo glomerular representam agressão imune grave no lúpus. Os segmentos necrosados (seta vermelha) apresentam-se fucsinofilicos no tricômio, e são acompanhados por distorção do glomérulo e frequentemente por fragmentação dos núcleos (carriorrexe) (Tricômio de Masson x400).
Setas apontam corpos hemaoxilinofilicos, representando células LE: raras, porem patognomonicas de LES (HE x400).
Classificação Histológica de LES
Classe I:
- Ausência de alterações a microscopia óptica
- Depósitos mesangiais na imunofluorescencia e na microscopia eletrônica.
Classe II:
- Elevação na matriz mesangial
- Aumento do numero de células com depósitos mesangiais de Ig e complemento
Classe III:
- Inchaço glomerular focal e segmentar
- Proliferação de células epiteliais e mesangiais
- Infiltração com neutrófilos
Classe IV:
- Proliferacao endotelial e mesangial na maioria dos glomérulos
- Depositos de imunocomplexos subendoteliais (wire loop – alca de arame)
- Forma mais grave, pior prognostico
Classe V:
- Glomerulonefrite membranosa
- Depósitos subendoteliais não visiteis por microscopia óptica
- “picos” da membrana basal
Classe IV:
- Glomérulo-esclerose de ≥ 90%
Eduardo Henrique Cunha Neves Filho
Graduando em Medicina
Universidade Federal do Ceara
muito bom mesmo!
ResponderExcluirMuito bom!!!
ResponderExcluirÓtimo artigo
ResponderExcluirA SÍNDROME NEFRÓTICA é uma doença renal grave que não pode ser curada por drogas ou injeções, mas a melhor maneira de se livrar da síndrome nefrótica é tomar um medicamento fitoterápico natural para ela.
ResponderExcluirFui diagnosticado com síndrome nefrótica por 15 anos. Tentei diferentes medicamentos em tratamentos com drogas, mas todos sem sucesso. Um amigo precioso me contou sobre o centro de ervas do Dr. James, o lar do bem-estar. Ela me deu o endereço de e-mail do Dr. James, [drjamesherbalmix@gmail.com] Entrei em contato com ele rapidamente e ele me garantiu que seu medicamento fitoterápico vai curar minha síndrome nefrótica. e eu estarei curado para sempre eu disse Ok. Eu perguntei a ele sobre o processo de cura, ele me pediu para pagar os honorários que eu fiz, em 2 dias ele preparou o fitoterápico e mandou para mim. Ele me instruiu sobre como bebê-lo de manhã e à noite por duas semanas. Falei com o Pedro, meu amigo, sobre o fitoterápico, então ele me deu permissão para beber. Então, depois de beber por duas semanas, fiquei curado da síndrome nefrótica. Estou muito grato e prometi que recomendaria qualquer pessoa com síndrome nefrótica ao Dr. James e é isso que estou fazendo. A medicina mista de ervas do Dr. James me fez acreditar que existe uma cura permanente para doenças como doença de Parkinson, esquizofrenia, câncer, escoliose, câncer de bexiga, câncer colorretal, câncer de mama, câncer de rim, leucemia, câncer de pulmão, câncer de pele, câncer uterino , câncer de próstata, fibromialgia,
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Vai acreditando em tudo que médicos divulgam um na tal cura se ele soubesse realmente já teria ganhado um prêmio Nobel de medicina
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