INTRODUÇÃO
Endometriose é o termo utilizado para descrever a presença de glândulas ou de estroma endometriais em locais anormais fora do útero. Ela acomete os seguintes lugares em ordem decrescente de freqüência: (1) os ovários; (2) os ligamentos uterinos; (3) o septo retovaginal; (4) o peritônio pélvico; (as cicatrizes de laparotomias; e (6) raramente o umbigo, a vagina, a vulva e o apêndice.
A adenomiose, um distúrbio muito relacionado à endometriose, é definida como a presença de tecido endometrial na parede do útero (miométrio) A adenomiose permanece em contato com o endométrio e e provavelmente representa um crescimento do tecido endometrial para o interior da parede do órgão e entre os fascículos do músculo liso do miométrio. A adenomiose ocorre em até 20% dos úteros.
A endometriose é uma condição clínica importante que muitas vezes causa infertilidade, dismenorréia, dor pélvica e outros problemas. Esse distúrbio é uma doença de mulheres em idade reprodutiva, mais frequentemente na terceira e quarta décadas de vida, e aflige aproximadamente 10 % das mulheres. Neoplasia podem se desenvolver nas lesões endometrióticas situadas em qualquer parte do corpo, o que reforça a teoria de que a endometriose é um epitélio “em risco”.
ORIGEM
Existem três explicações possíveis com respeito à origem dessas lesões dispersas, que não são mutuamente excludentes:
1.Teoria da regurgitação/implantação
A menstruação retrógada através das tubas uterinas ocorre com regularidade mesmo nas mulheres normais e poderia possibilitar a disseminação do tecido endometrial pela cavidade endometrial . É comum o aparecimento de endometriose na mucosa cervical, particularmente após procedimentos cirúrgicos, o que corrobora a teoria de implantação de tecido endometrial proveniente do útero.
2. Teoria da metaplasia
O endométrio surgiria diretamente do epitélio celômico, a partir do qual os ductos müllerianos e posteriormente o próprio endométrio se originam durante o desenvolvimento embrionário.
3. Teoria da disseminação linfática ou vascular
A disseminação através das veias e dos linfáticos pélvicos explicaria a presença de lesões endometrióticas nos pulmões e nos linfonodos, um fenômeno que não é facilmente explicável pelas duas teorias anteriores.
Também foram postulados fatores genéticos, hormonais e imunológicos para explicar a susceptibilidade aumentada de algumas mulheres à endometriose. Foi sugerido, com base no achado da aromatase citocromo p450 em tecido endometriótico, mas não no endométrio normal, que o tecido endometriótico possui a capacidade de produzir seus próprios estrógenos por meio dessa enzima. Outros relatos indicam que a endometriose possui uma origem clonal, o que sugere a existência de diferenças bioquímicas importantes entre o tecido endometriótico e o endométrio uterino normal.
MACROSCOPIA
Os focos de endométrio respondem à estimulação hormonal tanto extrínseca cíclica (ovariana) quanto intrínseca por meio de sangramentos periódicos. Essa responsividade dos focos leva ao aparecimento de nódulos com aspecto que varia de vermelho-azulado a amarelo-acastanhado sobre as superfícies serosas do local acometido ou logo abaixo delas. Quando a doença afeta uma área grande, a organização da hemorragia causa a formação de aderências fibrosas extensas entre as tubas, os ovários e outras estruturas e também a obliteração do fundo-de-saco de Douglas.
Referência: http://www.familyivf.ir/infertility/causes/index.htm
Segmento da parede anterior do reto demonstrando infiltração endometriótica das camadas serosa e muscular do reto.
Referência: http://img.medscape.com/article/705/832/705832-fig6.jpg
Segmento da parede anterior do reto demonstrando infiltração endometriótica das camadas serosa e muscular do reto.
Referência: http://img.medscape.com/article/705/832/705832-fig6.jpg
Endometriose de parede abdominal: cicatriz de cesariana prévia associada a um emaranhado de tecido fibroso (aderências) com cistos hemorrágicos e áreas irregulares de hemorragia intersticial.
Referência: http://web2.airmail.net/uthman/specimens/images/endometriosis_1.jpg
MICROSCOPIA
O diagnóstico histológico de endometriose é realizado pelo achado de estroma endometrial ou, na sua ausência, de epitélio mülleriano com um pigmento subjacente, a hemossiderina.
A adenomiose no exame microscópico aparece como ninhos irregulares de estroma endometrial, com ou sem glândulas, dispostos no interior do miométrio e separados da camada basal por no mínimo 2 a 3 mm.
Endometriose em cicatriz de laparotomia.
Referência: http://anatpat.unicamp.br/Dscn5482++.jpg
Referência: http://anatpat.unicamp.br/Dscn5493++.jpg
Referência: http://anatpat.unicamp.br/Dscn5482++.jpg
Referência: http://anatpat.unicamp.br/Dscn5493++.jpg
Referência: http://anatpat.unicamp.br/Dscn5442++.jpg
REFERÊNCIAS BBLIOGRÁFICAS
1. Robbins & Cotran; Patologia: Bases Patológicas das Doenças; 7ª Edição, 2005
2. http://www.empowereddoctor.com/understanding-endometriosis-symptoms-causes-treatments
3. http://anatpat.unicamp.br
4. http://web2.airmail.net/uthman/specimens/images/endometriosis_1.jpg
5. http://img.medscape.com/article/705/832/705832-fig6.jpg
6. http://www.familyivf.ir/infertility/causes/index.htm
REFERÊNCIAS BBLIOGRÁFICAS
1. Robbins & Cotran; Patologia: Bases Patológicas das Doenças; 7ª Edição, 2005
2. http://www.empowereddoctor.com/understanding-endometriosis-symptoms-causes-treatments
3. http://anatpat.unicamp.br
4. http://web2.airmail.net/uthman/specimens/images/endometriosis_1.jpg
5. http://img.medscape.com/article/705/832/705832-fig6.jpg
6. http://www.familyivf.ir/infertility/causes/index.htm



Fui diagnosticada com Parkinson há quatro anos e, após anos de medicamentos sem melhora, comecei um tratamento natural da NaturePath Herbal Clinic. Em poucos meses, meus tremores diminuíram, recuperei equilíbrio, energia e confiança. Foi transformador sinto-me melhor do que há anos. Recomendo conhecer o programa deles: www.naturepathherbalclinic.com
ResponderExcluirinfo@naturepathherbalclinic.com