Os GISTs são tumores raros. Respondem por 0,3% de todas neoplasias gastrointestinais e por 5,7% dos sarcomas. Em contrapartida, representam 80% dos tumores mesenquimais do trato gastrointestinal (TGI). Ocorrem, predominantemente, em indivíduos de meia idade (média em torno de 60 anos), sendo infreqüente a ocorrência em idades extremas. Podem ter origem em todo trato gastrointestinal, sendo mais comuns no estômago (70%), seguido pelo intestino delgado (20% a 30%), intestino grosso (10%) e outros locais da cavidade abdominal (5%).
Com o advento das técnicas de imunoistoquímica, está se conhecendo um pouco mais sobre os GISTs. Eles parecem se originar das células intersticiais de Cajal (controlam o peristaltismo do TGI). Aproximadamente 95% do GISTs se coram com anticorpos contra o c-KIT (coloração imunoistoquímica).
Atualmente, os GISTs vêm sendo classificados de acordo com o potencial de malignidade, sendo evitado o termo "benigno" para designar o tumor. A tabela abaixo dá uma dessa nova classificação:
Com o advento das técnicas de imunoistoquímica, está se conhecendo um pouco mais sobre os GISTs. Eles parecem se originar das células intersticiais de Cajal (controlam o peristaltismo do TGI). Aproximadamente 95% do GISTs se coram com anticorpos contra o c-KIT (coloração imunoistoquímica).
Atualmente, os GISTs vêm sendo classificados de acordo com o potencial de malignidade, sendo evitado o termo "benigno" para designar o tumor. A tabela abaixo dá uma dessa nova classificação:
MACROSCOPIA
As fotos abaixo são de um GIST com alto potencial de malginidade (maior que 10cm). Em geral, os tumores podem se projetar para a luz da víscera ou para o lado seroso da mesma. A superfície de corte se mostra brancacenta. Ela pode variar de macia a firme e, comumente, pode apresentar hemorragias, necrose ou formações císticas.

Figura 1 - GIST. Fonte: http://pathologyoutlines.com
Figura 2 - Visão endoscópica de um GIST do TGI. Fonte: http://pathologyoutlines.com
Figura 3 - GIST após excisão cirúrgica. Fonte: http://pathologyoutlines.com
Figura 4 - GIST: observe a relação íntima com a parede de uma porção de intestino. Fonte: Fotos do Acervo da Faculdade de Medicina da UFC.
Figura 5 - Superfície de corte do GIST mostrado acima. Observe as áreas de necrose e hemorragia. Fonte: Fotos do Acervo da Faculdade de Medicina da UFC.
MICROSCOPIA
O aspeto microscópico é de células fusiformes, de células epitelióides ou de uma mistura de ambas. A maioria dos tumores é muito celular e o índice mitótico é variável. A confirmação diagnóstica é feita por coloração imunoistoquímica, demonstrando positividade do c-KIT (CD 117).

Figura 8 - Comparação de padrões histológicos de diferentes tumores estromais. Fonte: http://pathologyoutlines.com

Figura 9 - Positividade de c-KIT em GIST, confirmando o diagnóstico. Fonte: http://pathologyoutlines.com
As fotos abaixo são de um GIST com alto potencial de malginidade (maior que 10cm). Em geral, os tumores podem se projetar para a luz da víscera ou para o lado seroso da mesma. A superfície de corte se mostra brancacenta. Ela pode variar de macia a firme e, comumente, pode apresentar hemorragias, necrose ou formações císticas.
Figura 1 - GIST. Fonte: http://pathologyoutlines.com
Figura 3 - GIST após excisão cirúrgica. Fonte: http://pathologyoutlines.comMICROSCOPIA
O aspeto microscópico é de células fusiformes, de células epitelióides ou de uma mistura de ambas. A maioria dos tumores é muito celular e o índice mitótico é variável. A confirmação diagnóstica é feita por coloração imunoistoquímica, demonstrando positividade do c-KIT (CD 117).
Figura 6 - Corte histológico de um menor aumento de um GIST. Fonte: http://pathologyoutlines.com
Figura 8 - Comparação de padrões histológicos de diferentes tumores estromais. Fonte: http://pathologyoutlines.com
Figura 9 - Positividade de c-KIT em GIST, confirmando o diagnóstico. Fonte: http://pathologyoutlines.com
DESAFIO...
De quem é a foto abaixo e qual a sua relação com os GISTs?

REFERÊNCIAS
1. Robbins & Cotran. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 2005. Editora Elsevier
2. http://pathologyoutlines.com
3. http://www.sbcp.org.br/revista/nbr234/P244_255.htm
De quem é a foto abaixo e qual a sua relação com os GISTs?

REFERÊNCIAS
1. Robbins & Cotran. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 2005. Editora Elsevier
2. http://pathologyoutlines.com
3. http://www.sbcp.org.br/revista/nbr234/P244_255.htm
Bruno Roberto da Silva Ferreira
Acadêmico de Medicina - UFC
Liga de Patoogia
Acadêmico de Medicina - UFC
Liga de Patoogia

COMO ESTUDANTE DE FARMACIA GOSTARIA DE RECEBER MAIS COMENTARIO SOBRE MASSAS TUMORAIS..... PARA AUMENTAR MEUS CONHECIMENTO.
ResponderExcluirGRATO.....
Fui diagnosticada com Parkinson há quatro anos e, após anos de medicamentos sem melhora, comecei um tratamento natural da NaturePath Herbal Clinic. Em poucos meses, meus tremores diminuíram, recuperei equilíbrio, energia e confiança. Foi transformador sinto-me melhor do que há anos. Recomendo conhecer o programa deles: www.naturepathherbalclinic.com
ResponderExcluirinfo@naturepathherbalclinic.com